terça-feira, 6 de dezembro de 2011

REFLEXÃO

Terça-feira, 25 de Outubro de 2011.

Quanto tempo se passou e ao mesmo tempo tão pouco... 39 anos de vida um milésimo de segundo na contagem da eternidade.
Passei por tantas situações, vivi tantas experiências, mas ainda me descubro com tanto a aprender, a viver, tão grande é minha ignorância de saber, de viver... De entender os recados da vida, os sinais que praticamente nos atropelam de tão claros e visíveis, mas que teimamos fingir que não vemos achando que sabemos melhor que ninguém, até mesmo que Deus, o que é melhor pra nós, pra nossa vida. E em meio a esse achismo vamos passando pela vida, tropeçando, caindo, algumas dessas quedas causando cicatrizes, algumas profundas ou deixando sequelas, muitas difíceis de suportar. Como disse passamos pela vida sem realmente viver diante de tantos sofrimentos, angustias e dores que nós mesmos criamos achando que estamos criando o que é melhor para nós... Quanta cegueira e ingenuidade... E ainda culpamos nossa mãe, nosso pai ou outrem qualquer, até julgamos que é Deus que nos castiga por algo ou que simples mente esqueceu ou deixou de olhar para nós. Mas somos incapazes de colocarmos sobre nós mesmos a responsabilidade da obra de tantas agruras em nosso falso viver...
Agora impedida de seguir com minhas próprias pernas na estrada desse viver sem sentido, e quase totalmente dependente da bondade e caridade de outrem, tento buscar um objetivo, uma razão para viver o real sem delírios humanóides de quem acha que sabe o que viver.
Agora tento em vão dar sentido ao que não tem sentido, num emaranhado confuso que não sei onde iniciei e não sei onde por fim... Como tornar visível um novo começo... Não consigo vislumbrar nada além do imenso vazio que se tornou o meu existir.
                                                                                     Sandra Maria

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